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Capemisa 50 anos

 

O livro "CAPEMISA: 50 anos de vidas" publicado em dezembro de 2011 pelo Escritório de Histórias aborda a história do Lar Fabiano de Cristo e da CAPEMISA, criada em 1960 por Jaime Rolemberg de Lima com o nome de Capema e que logo depois passou a chamar-se CAPEMI.

Para recuperar essa história o Escritório de Histórias reuniu material gravado desde meados da década de 1980, pelo então Assessor de Comunicação da CAPEMI, Moacyr Fernandes e textos de autoria do professor Cesar Reis e de João de Lima Netto; além de realizar novas entrevistas, de pesquisar no acervo Museu João e Maria e de realizar uma cuidadosa pesquisa histórica do período tratado.

A obra escrita por Isabella Verdolin Neves e editada pelo Escritório de Histórias, foi impressa em 4 cores, papel couché com 188 páginas e divide-se em quatro partes: O Ciclo do Criador; Um período de turbulências; Renascimento e Pelos Caminhos de Fabiano. “O resultado é um livro que conta não só a história de duas entidades ligadas pela missão de amor ao próximo, com a mão que arrecada e a mão que distribui em trabalho harmonioso, mas que traz também as histórias das pessoas que contribuíram para a concretização deste ideal. Convidamos o leitor a tomar assento e embarcar numa viagem emocionante, para conhecer, relembrar e se inspirar no exemplo de Responsabilidade Social nascido antes mesmo desta expressão alcançar a dimensão que tem nos dias atuais”. (Trecho do livro "CAPEMISA : 50 anos de vidas", p. 13).

“Tudo começou com uma carta. O professor Carlos Juliano Torres Pastorino, que lecionava nos Colégios Militar e Pedro II na cidade do Rio de Janeiro, convidou um grupo de pessoas de boa vontade a juntarem-se a ele para tratar da causa dos menores abandonados. Corria o ano de 1958 que, sob muitos aspectos, pode ser considerado como um marco no cenário brasileiro. No futebol, a seleção canarinho conquistou sua primeira Copa do Mundo na Suécia, com Pelé e Garrincha. Na literatura, João Guimarães Rosa publicou sua obra prima Grande Sertão: Veredas. Na política, JK comandava a construção de Brasília no meio da poeira do cerrado. O Rio de Janeiro, capital do Brasil, vivia e efervescência cultural que deu origem à Bossa Nova, gênero musical que encantou todo o mundo. Num apartamento na Rua Sete de Setembro, no Centro do Rio de Janeiro, jornalistas, professores, universitários, militares e bancários atenderam à convocação de Pastorino. Muitos eram membros do Grupo Espírita da Boa Vontade, ou Grupo Spiritus, como ficou conhecido mais tarde. Outros eram pessoas que, independentemente de sua fé, se interessavam em participar de um projeto destinado a salvar crianças do abandono.
Naquele dia oito de janeiro, Pastorino – que além de professor era escritor, jornalista, musicólogo, crítico de arte e estudioso de diversas línguas – propôs que a entidade recém criada tivesse o nome do aniversariante, o Frei Fabiano de Cristo, um grande benfeitor que atuou no Brasil no século XVIII. Um pequeno engano, ou uma obra do destino, já que o aniversário do homenageado seria dali a um mês, em oito de fevereiro. Nasceu assim o Lar Fabiano de Cristo”. (Trecho do livro "CAPEMISA : 50 anos de vidas", p. 17).

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